Capítulo 130

Quando o táxi parou diante dos portões ornamentados da mansão, Olívia sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Nenhuma luz bruxuleava atrás das janelas imponentes, nenhum murmúrio noturno de empregados ou o eco distante de uma TV. Era um vazio opressivo, e ela, de repente, sentiu-se uma intrusa no próprio palco de seus pesadelos.

Seus saltos altos, que na boate soavam como declarações de presença, agora ecoavam baixo e culpados no vasto hall de entrada. Cada clic no mármore polido era um estampido na quietude, um anúncio de sua chegada que ela temia acima de tudo.

Ela quase esperava vê-lo emergir das sombras, uma figura alta e impecável, com um sorriso que não chegava aos olhos. Ian. Mas não havia ninguém. Apenas o fantasma dele, impregnado em cada centímetro daquela casa suntuosa.

Subiu a escadaria principal com passos lentos, o corpo pesado de um cansaço que ia além do físico. Era uma fadiga da alma, um esgotamento de tanto fingir, de tanto calcular cada palavra, cada olhar. Ao che
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