O fim do expediente trouxe um silêncio estranho para a cafeteria. As funcionárias se despediam aos poucos, e Isabella permaneceu para fechar o caixa, revisar os estoques e limpar os cantos esquecidos pelo movimento do dia. Tudo estava em ordem, mas seu coração, não. Desde o momento em que Dominic saíra pela porta mais cedo, ela não conseguia pensar em outra coisa: deveria ir ao encontro?
Dominic, do outro lado da cidade, estava em seu escritório. A janela oferecia vista para as luzes da cidade que se acendiam, indiferentes ao tumulto que o habitava. Documentos espalhados, um laptop ainda ligado e a camisa social com os botões da manga abertos. Ele tentou trabalhar, mas tudo o que escrevia acabava virando um rabisco no papel. Olhou para o relógio no pulso. Faltavam trinta minutos.
Isabella caminhou até o espelho do pequeno banheiro nos fundos da cafeteria. Respirou fundo, analisando o reflexo. Estava exausta, mas algo dentro dela implorava por um recomeço. Trocou o uniforme por um vest