O sol atravessava as frestas da janela, acariciando o rosto de Isabella com delicadeza. Ela despertou devagar, como quem saía de um sonho bom demais para acabar. Seu coração pulsava rápido, tão leve quanto a lembrança viva do beijo da noite anterior. Era como se tivesse beijado pela primeira vez. Como se nenhuma outra experiência antes daquela tivesse sido real.
Passou a mão pelos lábios, ainda sentindo o calor, o gosto, o arrepio. Sorriu sozinha, depois cobriu o rosto com as mãos, envergonhada de si mesma.
— Que loucura... — murmurou.
Levantou-se da cama e caminhou até o banheiro. Precisava de uma ducha. Precisava colocar os pés no chão, ou Dominic continuaria pairando nos seus pensamentos o dia inteiro.
Enquanto a água escorria pelo seu corpo, Isabella tentou se convencer de que tudo aquilo era apenas um momento de impulso, um erro talvez. Mas no fundo… não parecia errado. Parecia exatamente o que precisava.
Na mansão, Dominic estava parado em frente ao espelho de seu qua