Saulo Prado
- Você não tem direito a nada sobre mim. - a voz dela saiu firme, mas o tremor nos olhos a entregava.
Sorri, lento, aproximando-me o suficiente para vê-la engolir em seco. Toquei seu queixo, obrigando-a a me encarar.
- Pois é aí que você se engana, anjo. - abri o fecho do seu sutiã preto, deixando-o cair como se nada fosse. - Eu tenho todos os direitos sobre você.
Puxei-a pelo quadril contra mim, fazendo sentir a dureza do meu pau pressionado na sua pele. O olhar dela vacilou.
- E a sua disfunção erétil? - provocou, venenosa, como se quisesse me ferir.
Ri baixo, deslizando os dedos pela sua marca de cirurgia, sem pressa. - Vamos ver agora quem está enganando quem.
Beijei a parte interna de suas coxas, subindo devagar, sentindo o gosto da sua pele quente. Ela me olhava de cima, as pernas abertas como se resistisse apenas pela boca, nunca pelo corpo.
como um predador saboreando a presa antes do bote.
- Bastardo... - ela sussurrou, mordendo o lábio.
Sorri contra sua pele. -