O som dos cacos de vidro ainda ecoava pelas paredes frias da mansão. O vaso que Dominic havia arremessado contra a parede se espatifara, espalhando estilhaços que refletiam a luz suave do lustre, como pequenos pedaços de sua própria fúria espalhados pelo chão. O peito dele subia e descia em respirações pesadas, como se cada suspiro fosse uma luta contra o próprio coração que batia em fúria.
— ousou a me virar as costas, Isabella! — gritou ele, mas sua voz encontrou apenas o silêncio.
A porta da frente ainda balançava com a força com que Isabella havia saído. Dominic permaneceu ali, imóvel por alguns segundos, tentando engolir o gosto amargo da discussão. O olhar dele foi para a parede, onde o vaso havia se despedaçado, e por um instante o peso daquilo o atingiu. Mas, como sempre, o orgulho veio primeiro.
Ele passou a mão pelos cabelos, respirando fundo. Tentava convencer a si mesmo de que tinha razão, de que Isabella escondia algo dele, que aquela gravidez era uma sombra que ele não p