Depois de me afastar da empresa e da família por alguns meses, eu finalmente comecei a sentir que estava reencontrando a mim mesmo.
A solidão forçada me trouxe clareza, mas também aumentou a saudade que eu sentia de Anna.
Cada dia longe dela era uma tortura silenciosa.
O apartamento vazio, as chamadas não atendidas, as mensagens não respondidas… tudo isso corroía meu coração.
Eu sabia que precisava vê-la, ouvir sua voz, entender o que estava acontecendo com o bebê que eu nem tinha certeza se era mesmo meu.
Foi com esse pensamento que decidi marcar um encontro com Anna.
Precisávamos conversar, esclarecer o que restava entre nós e, principalmente, decidir o futuro do nosso filho.
— Gabriel, eu não sei se estou pronta para isso. — Ela me disse quando confirmou o encontro.
— Eu entendo, mas precisamos enfrentar isso juntos.
Quando a vi, meus olhos se encheram de lágrimas.
Ela estava diferente, mais forte, mas ainda assim frágil, e isso me doía profundamente.
— Anna… — Eu sussurrei, se