Os lábios de Rafael estavam prestes a tocar novamente os de Isadora quando uma batida na porta os interrompeu. Ele fechou os olhos, frustrado, encostando a testa na dela.
— Serviço de quarto... — murmurou, respirando fundo, com um sorriso resignado.
— Que timing perfeito — ironizou Isadora, tentando conter o riso.
Rafael se afastou devagar, ajeitando a camiseta enquanto caminhava até a porta. Recebeu a bandeja do garçom com um aceno silencioso, agradeceu e logo fechou a porta, levando o jantar até a mesa elegante no canto da suíte.
— Está tudo aqui... mas pode esperar um pouco — disse ele, virando-se novamente para ela com aquele olhar intenso que parecia despir sua alma.