40. Hudson River
Kairos e eu entramos no meu apartamento, deixamos as sacolas lá eu me troquei e logo ele me chamou para voltar para o carro e assim eu fiz.
No carro, mantivemos um silêncio confortável. Cada pequeno toque, cada gesto de Kairos, parecia preparar o terreno para algo maior, algo que ainda não havia sido revelado, mas que prometia momentos intensos e memoráveis.
O carro deslizou pelas ruas de Nova Iorque, cada quarteirão trazendo-nos mais perto do porto privativo. Eu tentava controlar a respiração, absorvendo a realidade de estar prestes a entrar em algo que parecia retirado de filmes, mas com a intensidade de estar ao lado dele.
Quando estacionamos, o iate surgiu como uma jóia flutuante, elegante, iluminado suavemente. Ele me ajudou a descer do carro, segurando minha mão de forma firme, mas delicada. Cada gesto carregava a promessa de proteção e cuidado, mas também provocação, e meu coração acelerou instantaneamente.
Subimos a pequena escada que levava à plataforma principal, e eu