Capítulo 3

  A porta da sala se abriu e Nedin entrou. Neste momento, Halil se levantou, tirou a arma da cintura e colocou em cima da mesa do canto da sala. Halil se encostou na mesa e cruzou os braços. Ele olhava para a garota encolhida no canto da sala. Ele percebeu que ela não era o tipo de garota que frequentava aquela área.

- O que vamos fazer com ela? - Nedin perguntou se sentando em uma poltrona próximo à mesa.

- Não podemos confiar que ela não vai contar o que aconteceu a alguém. - Halil respira fundo e continua. - Então, ela será nossa prisioneira, até eu resolver o que fazer com ela, se certifique que ela não fuja. - Halil fala e sai da sala.

  Horas depois...

Can e Miran voltaram e procuraram por Sibel. Eles percorrem toda a Boate e não a encontra.

- Droga, Can, onde está a Sibel? - Miran perguntou coçando a cabeça.

- Será que ela saiu com algum cara e não nos achou para avisar? - Can perguntou olhando em volta.

- A Sibel é muito medrosa para sair com quem ela não conhece. - Miran diz e revira os olhos. -Vamos ver lá fora, ela pode ter saído. - Miran diz e segue para a saída da Boate. - Sibel também não está aqui, vou ligar para ela. - Miran liga e ouve a mensagem que o celular está desligado. - Está desligado, droga o que vou dizer a tia Esma se não encontrarmos ela? - Miran se pergunta com as mãos na cabeça. - Vamos perguntar as pessoas. - Miran diz e começa a perguntar as pessoas que estão do lado de fora da Boate.

  Eles perguntaram a todas as pessoas dando as características de Sibel, mas a maioria das pessoas estavam embriagadas e as outras não se lembravam de ter visto ela.

- Eu acho que ela voltou para casa. - Can diz com o objetivo de acalmar o amigo. - Provavelmente ela não nos achou e resolveu ir embora. - Can diz dando de ombro.

- Me diz cara, como ela voltaria para casa se fomos nós que a trouxemos aqui? - Miran questiona comas mãos na cabeça e girando para olhar todos os ângulos. - A Sibel não voltaria sozinha ou votaria? - Miran pergunta sentando no degrau do lado de fora da Boate com as mãos na cabeça.

- Vamos para casa, talvez ela já esteja lá. - Can diz e estende a mão para ajudar Miran se levantar. - Quando amanhecer, vamos saber por que ela foi embora sem nos esperar, vamos. - Can diz indo em direção ao estacionamento.

  Enquanto isso, Sibel implora para Nedin deixar ela ir embora. Nedin ameaçou Sibel com a arma apontada para a cabeça dela, fazendo Sibel desmaiar de medo. Na manhã de domingo, Sibel desperta sentindo seus olhos doloridos e inchados por ter chorado muito na noite passada. Ela olhou em volta e viu que não estava mais no mesmo lugar da noite anterior. Naquela manhã de domingo, Sibel estava em um quarto pequeno com uma cama de solteiro, uma cadeira no canto do quarto, um pequeno banheiro, uma janela de madeira com algumas frechas por onde entrava os raios do sol.

- Meu Deus, onde estou? - Sibel se pergunta colocando a mão na frente do rosto para se proteger da claridade dos raios do sol.

- Eles levaram meu celular, não posso pedir ajuda para ninguém. - Sibel funga e continua. - Eles vão me matar e nem vão encontrar meu corpo. - Sibel diz olhando em volta. - Como você é burra Sibel, por que não ficou dentro da Boate, burra? - Sibel se culpa e volta a chorar.

  Um tempo depois, Sibel ouviu vozes e passos que se aproximavam de onde ela estava. Alguns segundos depois, a porta é destrancada e Nedin entra. Sibel se encolhe na cama com medo dele. Nedin pega a cadeira e coloca próximo da cama e fica olhando para ela. Nedin é um homem bonito de olhos azuis e cabelos ruivos. Mas sua expressão fechada era assustadora, Sibel sentia seu corpo tremer de medo.

- Agora nós vamos conversar. - Nedin diz com um olhar ameaçador. - Começa me dizendo o que você fazia naquele beco? - Nedin perguntou, cruzou os braços e ajustou sua postura na cadeira.

  Sibel percebeu que aquela era a oportunidade de tentar convencer aquele homem de deixar ela ir embora. Então, Sibel respirou fundo e escolheu bem as palavras.

- Senhor, eu vim com uns amigos conhecer a Boate, foi a primeira vez que entrei em uma Boate. - Sibel engole o choro e continua. - Eu me perdi deles, depois um homem tentou me agarrar a força. - Sibel secou as lágrimas e continuou. - Eu fiquei com medo e sair correndo sem saber para onde estava indo e acabei ali. - Sibel junta as mãos como se tivesse fazendo uma prece e continuou. - Eu juro que não contarei a ninguém o que vi, só me deixe ir para casa. - Sibel fungou e secou as lágrimas. - Minha mãe não sabe que saí ontem à noite, ela deve estar muito preocupada comigo. - Sibel diz em tom de súplica olhando nos olhos de Nedin.

- Quantos anos você tem? - Nedin pergunta examinando Sibel com um olhar desconfiado.

- Dezessete anos. - Sibel diz um pouco envergonhada.

- Você ainda é uma criança e sua mãe não sabe onde você está, interessante. - Nedin fala com um olhar severo. - Olha garota, eu não a conheço para confiar em você, o que você viu é algo muito sério. - Nedin se aproxima mais de Sibel fazendo ela se encolher. - Geralmente não costumamos deixar testemunhas vivas, em casos como estes. - Nedin diz em um tom ameaçador. - Mas meu chefe vai decidir o que fazer com você, uma pena que você é tão novinha. - Nedin diz e sai do quarto.

  Depois que Nedin saiu do quarto, um outro homem entrou e deixou comida para ela. As horas se passaram e ninguém mais foi até onde ela estava. Sibel ficou desesperada por não saber se voltaria a ver sua mãe e seus amigos. Na casa de Sibel, por volta das nove horas da manhã, Sra Esma estranhou a demora de Sibel sair do quarto e foi chamar a filha.

- Sibel, você não vai levantar desta cama hoje menina? - Sra Esma pergunta entrando no quarto de Sibel. - Mas onde está menina foi tão cedo? - Sra Esma se pergunta olhando para a cama de Sibel arrumada.

  Sra Esma ouve batidas na porta e foi ver quem estava batendo, na frente da porta estava Can e Miran.

- Oi tia Esma, podemos falar com a Sibel? - Miran perguntou estralando os dedos de nervoso.

- Eu pensei que ela estivesse com vocês, eu levantei essa manhã e ela não estava em casa. - Sra Esma diz desconfiada.

- Não estávamos com ela, vamos ver se ela está na casa da Leyla. - Can diz puxando Miran.

  Miran foi levado por Can ainda olhando para Sra Esma, ele estava paralisado diante do que a mãe de Sibel disse. Can saiu puxando Miran até estarem afastados da casa de Sibel. Can ficou olhando para Miran, que está com um olhar perdido. Miran ficou desesperado andando de um lado para o outro com as mãos na cabeça.

* Ao ler, deixe sua opinião e me siga para acompanhar as outras histórias.

Muito obrigada 😘😘

Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App