Capítulo 4

  Can vê o desespero de Miran e o segura pelos braços. Os garotos estavam se sentindo culpados do desaparecimento de Sibel por ter levado ela à Boate.

- Cara, ela não voltou para casa, o que vamos fazer? - Miran pergunta desesperado.

- Temos que voltar lá para procurar ela. - Can diz e encolheu os ombros com preocupação. - A Sibel não pode ter sumido do nada, ela deve estar em algum lugar. - Can diz puxando Miran para o ponto de ônibus.

Miran e Can, vão primeiro a casa do vizinho que é segurança da Boate para pedir ajuda. Ao chegar à casa do segurança, eles contaram tudo o que aconteceu. O segurança diz que não lembra de ver a Sibel sair. Pois teve um momento em que ele fez uma pausa para descansar e um colega o substituiu. O segurança e vizinho aconselhou que eles deveriam ir à polícia relatar o desaparecimento dela. Os garotos ficaram desesperados ao ouvir as palavras do vizinho. Miran e Can saíram da casa do segurança e ficaram na praça pensando no que fazer.

- Não temos escolha Miran, vamos contar a tia Esma e informar a polícia. - Can diz sentando no banco da praça perto da casa do vizinho.

- Eu não sei como contar a ela, se aconteceu alguma coisa com a Sibel, eu não vou me perdoar! - Miran exclama sentindo um aperto no coração. - Ela é nossa amiga, chata e intrometida, mas eu gosto muito dela. - Miran diz em um sussurro se entregando ao choro.

- Eu também gosto muito da Sibel, Miran, mas agora temos que correr contra o tempo para achar ela. - Can diz e se levanta. - Vamos contar a tia Esma e depois ir à polícia. - Can diz pegando Miran pelo braço e indo em direção à casa de Sibel.

Can e Miran caminham até a casa de Sibel com o coração na mão. Eles estavam com medo do que poderia ter acontecido com ela. Ao chegar na frente da casa, eles respiram fundo e batem na porta.

- Vocês voltaram, Sibel seus amigos estão aqui! - Sra Esma grita Sibel olhando para direção do quarto dela.

Can e Miran ficam paralisados, sem conseguir acreditar que Sibel já estava em casa. Sra Esma entra e Sibel sai para falar com os amigos.

- Meu Deus, Sibel, onde você estava? - Miran pergunta puxando Sibel para fora. - Nós estamos desesperados! - Miran exclama baixinho.

- Eu... Eu voltei para casa, mas encontrei a Leyla e dormi na casa dela. - Sibel diz cruzando os braços na defensiva fingindo estar zangada com eles. - Vocês sumiram e eu fiquei sozinha, então resolvi voltar para casa. - Sibel diz tentando desfaçar nervosismo.

- Que alívio, já estávamos indo à polícia para fazer um BO sobre seu desaparecimento. - Can diz respirando aliviado.

- Eu estou bem, agora vocês podem ir para suas casas, tchau. - Sibel diz empurrando os dois em direção à rua.

- Tchau chatinha. - Os dois dizem rindo ao mesmo tempo.

Leyla é prima de Sibel, que mora próximo à casa dela. Can, Miran e Sibel ficaram amigos, porque na escola tinham três garotas que gostavam de fazer bullying com ela. Sibel por ser menor que as três garotas, ficava em desvantagem. Em um certo dia, Miran e Can defenderam, Sibel das garotas e a levaram para casa. Depois disso, eles passaram a proteger Sibel contra as garotas. Com isso eles acabaram ficando amigos, passaram a sempre andar juntos. Sibel acompanha os dois em qualquer aventura.

Algumas horas antes...

No galpão, os integrantes do consócio, se reuniram as oito horas da manhã em caráter de urgência. Sr Ali insiste em colocar Marmet, seu filho na cadeira do falecido Sr Zinar. Zafé e Zekin foram para o galpão furiosos. Enquanto isso, Halil está em seu escritório pensando o que fazer com Sibel, quando seu celular tocou.

- Diga, Zekin. - Halil atende o celular com uma mão, com a outra ele roda o copo de whisky sobre a mesa.

- O desgraçado do Ali está criando problema, ele que a qualquer custo colocar o idiota do Marmet como líder do consórcio. - Zekin diz entre os dentes. - O consócio está reunido tentando conter ele. - Zekin rosna apertando o celular com raiva.

- Eu estou indo aí, esse idiota já está tirando minha paciência. - Halil diz, desliga o celular e vai para o galpão.

No galpão, todos estão alterados em uma discussão acalorada. Halil entra no galpão, b**e à porta com força, fazendo todos virarem para a direção dele.

- Que diabos você pensa que está fazendo? - Halil perguntou indo em direção ao Sr Ali.

Halil agarrou Sr Ali pelo colarinho da camisa, sacou sua arma e encostou na cabeça dele. Os seguranças de Halil impediu que Marmet chegasse perto deles, todos ficaram tensos com a reação de Halil.

- Por favor, todos se acalmem, vamos resolver isso de forma civilizada. - Sr Tekin se aproxima dos dois. - Halil guarde essa arma e se sente, por favor todos se sentem. - Sr Tekin diz dando um tapinha no ombro de Halil.

Todos se sentaram e a discussão foi reiniciada. Os homens mais velhos do consórcio, exigem que alguém assuma a cadeira do Sr Zinar. A discussão gira em torno do fato de Halil ser o mais indicado, porém não é um homem casado. Sr Tekin sugere que Halil se case com a filha dele, Kiras, para resolver a questão, mas Halil se recusa. O casamento é importante, porque o líder tem que ter um herdeiro para ser seu sucessor.

- Halil sabe que um dos requisitos para ocupar a cadeira de líder do consórcio é estar casado. - Marmet diz em tom de deboche. - No entanto, pelo que todos aqui pode ver, ele não tem intenção de casar. - Marmet diz com um olhar desafiador para Halil.

- Você não sabe da minha vida, então não fale o que não sabe. - Halil diz em um tom mais alto, com os olhos vermelhos de raiva.

- Há é, então nos diga, quando mesmo você vai se casar? - Marmet pergunta e ri de forma sarcástica. - Poxa, eu me esqueci, você não tem nem uma namorada descente que possa ser a esposa de um líder. - Marmet diz com a mão no coração fingindo ter compaixão por Halil. - Não é mesmo Halil? - Marmet faz a pergunta em tom de deboche.

- Pois você está muito enganado, em três meses, eu irei casar com uma garota descente. - Halil fala com os olhos escuros e continua. - Ela está à altura de ser uma esposa de um líder do consórcio. - Halil diz levantando da mesa, deixando todos surpresos.

Halil sai do galpão e vai direto para a Boate. Ele passou feito um furacão por Nedin. Ao entrar no escritório, Halil ficou andando de um lado para o outro, furioso. Ele jogou algumas coisas na parede para descarregar sua raiva.

- Halil, o que aconteceu? - Nedin pergunta entrando no escritório e olhando as coisas quebradas no chão.

Halil ficou um tempo com as mãos sobre a mesa inclinado sem dar uma palavra. De repente ele vai em direção a porta, mas ele para e volta, passa as mãos nos cabelos.

- Aaaaa! - Halil dá um grito de raiva se vira para Nedin. - Eu quero que investigue tudo sobre essa garota, onde ela mora, a escola que frequenta, quem são seus amigos, parentes até em que Hospital ela nasceu. - Halil exige com um olhar ameaçador. - AGORA!!! - Halil grita dando um soco na mesa.

Nedin sai imediatamente para fazer o que Halil mandou. Então, Halil vai até o barzinho do seu escritório se servir de uma dose dupla de whisky. Ele tomou em um só gole, depois andou de um lado para o outro extremamente furioso.

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