Equipe B: Sobrevivências
O sol ainda não tinha nascido completamente quando a embarcação da Equipe B alcançou o ponto seguro, um pequeno cais improvisado protegido por mata densa.
Felipe foi o primeiro a saltar, ainda com a mulher ferida nos ombros.
Horácio desceu com agilidade, auxiliando as crianças uma a uma.
Arturo manteve-se em silêncio, seu olhar atento sondando a mata.
As crianças estavam exaustas. Os olhos vermelhos, o corpo pequeno vibrando com o frio e a adrenalina. Felipe estendeu um cobertor sobre a mulher, agora sentada em um dos bancos improvisados sob uma lona esticada entre árvores.
— Vocês estão a salvo agora. Disse, com a voz firme, tentando passar confiança.
Ela o olhou, os lábios tremendo.
— Achei que ninguém ia vir.
Horácio se ajoelhou diante de uma das meninas, que segurava um pedaço de papel amarrotado.
— Como se chama?
— Milena.
— Milena, você foi muito corajosa hoje.
—Eu prometo que você vai ter uma casa de verdade agora.
—Com cama, escola e