Narrado por Léa
O mundo sumiu.
Quando ele encostou a testa na minha, tudo parou — como se o universo inteiro estivesse esperando o próximo passo.
Os olhos dele me fitaram em silêncio.
Havia desejo neles. Mas não era só isso.
Era entrega.
Zeus: — Me deixa mostrar o que você significa pra mim.
Eu assenti, muda, sentindo o ar preso no peito.
As mãos dele foram primeiro para meu rosto, depois deslizaram pela lateral do meu pescoço, descendo até os ombros, onde prenderam os dedos na alça fina do meu vestido. Com um puxar suave, deixou meu ombro nu.
A respiração dele ficou mais pesada. A minha também.
Sem pressa, ele beijou a pele exposta. Depois o colo. Depois mais abaixo, até que meu vestido deslizava pelo meu corpo, deixando-me apenas com a calcinha de renda branca.
Fiquei ali, sentada, vulnerável, quase nua diante do homem mais perigoso da Itália.
Mas ele não me devorou com pressa.
Não dessa vez.
Ele me adorou.
Deitou-me com cuidado sobre a toalha. O sol poente tingia tudo em tons doura