Narrado por Apolo Marino
Não era a primeira vez que a mansão entrava em alerta. Mas fazia tempo que não via um ataque acontecer em plena luz do dia. Ares estava fora, Zeus no centro com os contadores e eu... bem, eu estava tomando café e flertando com a nova enfermeira da equipe.
Ela tinha olhos castanhos, cabelo preso em coque e uma marquinha no canto da boca que me desconcentrava.
— Você sempre me chama de "doutora" com esse sorrisinho? — ela perguntou.
— Só quando a doutora parece capaz de curar até meus pecados.
Ela riu. E então veio o primeiro estrondo.
BOOM.
A janela tremeu. Um dos vapores entrou correndo, suando.
— Tôm tentando invadir pelo portão leste!
Deixei a xícara na mesa, levantei e puxei a Glock da cintura.
— Protejam Isabella e a criança. Não deixem ninguém chegar perto delas.
---