Narrado por Ares Marino
Fizemos o trajeto até Valdemar em silêncio absoluto. No carro comigo, apenas Lucca, Savino e Martino meus três homens de confiança quando o assunto é matar com precisão.
O resto era distração. Nessa missão, só os cães mais leais vinham comigo.
A van preta cruzava as estradas desertas enquanto eu revisava o plano mais uma vez.
Ares: — A garota está no galpão sul. Quatro câmeras no perímetro. Sistema de segurança russo, padrão Barinov. A entrada principal tem dois vigias. Um na torre. E um merda fumando do lado de fora da porta traseira.
Savino: — Quer que eliminemos com silenciador?
Ares: — Não. Quero que eles gritem. Quero que o Ivanov ouça o eco da dor no cu da Rússia.
Eles sorriram. Sabiam o que viria.
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Chegamos ao local às 4h37 da manhã. O galpão era velho, enferrujado, isolado no meio de um campo esquecido. Mas o cheiro de ferro e pólvora era novo.
Descemos em silêncio.
Usei o tablet pra desativar as câmeras por 20 segundos. Era o tempo que tínhamos.
Mar