O refúgio dos híbridos estava em silêncio naquela noite. A lua alta iluminava os campos da floresta tropical, e o vento trazia o som distante dos lobos. Dentro do grande salão de pedra, tochas ardiam e projetavam sombras nos rostos sérios reunidos ao redor da mesa de carvalho.
A chegada da última sacerdotisa da Lua trouxe notícias avassaladoras.
Nick caminhava de um lado para o outro, inquieto. Seus olhos carregavam determinação, mas também medo. Medo de falhar. Medo de nunca mais ver Annabelle viva.
— Não podemos perder tempo. — disse, batendo a mão contra a mesa. — Cada minuto que eles passam nas mãos do inimigo é um minuto a menos de esperança.
Nicole, ao lado dele, pousou a mão em seu braço para acalmá-lo.
— Eu sei o quanto dói, Nick. — sua voz era firme, mas doce. — Mas precisamos de estratégia, não apenas coragem. Se formos às cegas, morreremos antes mesmo de alcançá-los.
Do outro lado da mesa, Gui um dos líder dos híbridos, assentiu.
— Ela tem razão. O inimigo conhece no