Depois que Dante partiu, Malú precisou de um tempo para se recompor. Em meio a tantas emoções, acabou dormindo.
Quando despertou, ainda assimilava tudo que estava acontecendo, sentiu-se feliz por saber que seu pai estava vivo, mas ainda era uma prisioneira, e estava refém de um homem extremamente sedutor que a fez perder a cabeça. Suas bochechas queimaram ao se lembrar do que houve naquele quarto. De repente, seus pensamentos foram interrompidos por um som de batida na porta. Percebeu que o conforto daquela cama não era nada mal, havia dormido bem. Malú se ergueu e colocou os pés para fora. Seguiu até a porta e, insegura, a abriu. A figura de Cláudia, a empregada da casa, surgiu à frente junto a outra jovem também uniformizada.
— Senhorita, Pedro me pediu que trouxesse estas coisas.
Malú viu muitas sacolas e até caixas de sapatos.
Ela autorizou as mulheres a entrar, e elas foram direto ao closet, demorando por alguns instantes, certamente estavam organizando tudo. A jovem saiu primei