Dante a retirou da banheira e ajudou-a a se secar e vestir. Outra vez a conduziu no colo até a cama. Malú se sentiu confortável com tanto mimo, essa versão de Dante era maravilhosa.
— Vou pedir algo para a gente comer — ele falou, pegando o telefone.
Dante vestia apenas uma boxer branca, o que deixava uma visão perfeita de se ver. De onde estava, ela notou as marcas em seu corpo de toda a tortura que sofreu. Sentiu um aperto no peito. Quando notou que era observado, ele se aproximou e deitou sobre Malú.
— Estou bem — falou, praticamente adivinhando seus pensamentos.
Ela levou a mão até seu peito e tocou um ferimento já fechado.
— Por que esse Moura quer tanto matá-lo?
— Por que eu não quis continuar com os negócios sujos do meu tio. Se lembra das jovens que foram traficadas na noite em que nos conhecemos?
Malú estremeceu com aquela lembrança. Chegou a acreditar que teria o mesmo destino que as jovens.
Dante continuou:
— Quando eu assumi os negócios, deixei claro que não ia me envolver