Malú estava bastante agitada, não conseguia se acalmar, não havia dormido naquela noite e fazia algumas horas que Beatriz tinha saído com o advogado para ver Dante. Ela implorou a Beatriz para convencer Dante a deixá-la vê-lo. Enquanto aguardava seu retorno, não se continha em ansiedade. Então, ouviu alguém bater na porta do seu quarto. Quando abriu, Gil estava bem ali. Ela estremeceu, ainda estava tensa com tudo que havia revelado ao pai no dia anterior e sabia que Gil não tinha ficado nada satisfeito.
— Posso entrar?
— Claro — disse, se afastando para Gil passar com a cadeira.
Ela fechou a porta e sentou na cama, sabia que precisava deixar claro ao pai que não estava disposta a desistir de Dante.
— Papai... Eu sei que está bravo por eu ter escondido as coisas. Mas eu quero que saiba que eu amo Dante e que nada irá me fazer desistir do nosso amor...
— Malú! — Gil a interrompeu. — Não tenho dúvidas de que vocês se amam. Só um tolo não consegue enxergar isso, minha filha, eu só qu