CAPÍTULO 14.
Me sinto como se minha vida estivesse passando em números. Eu não ia conseguir gerir um relacionamento e a faculdade. Eu não ia. É demais para mim. Parece que a faculdade pensa que eu não tenho vida própria.
— O que está fazendo aí?— Eli me questiona ao me ver sentada no chão da cozinha atrás do balcão em pleno domingo, pelas 10:30.
— Me deixa morrer.— respondo mal humorada, comendo a pizza que achei na geladeira, o sumo também.
Eli começou a rir como capeta que ele é.
— Você só está no primeiro ano e já quer morrer? A faculdade de medicina são quantos anos? Seis mais dois de residência?— o ignorei e continuei comendo.— Você só está no início filha, ainda vai entrar em depressão.
— Só sai daqui.
— Porque escolheu esse curso?
— Para poder matar você sem nossos pais desconfiarem. Ai virar a líder da Bratva e criar um novo monopólio.
Ele riu.
— Você não tem faculdade para fazer ein? Não tem matéria para estudar?— perguntei inconformada.
— Oh. Querida, eu já finalizei minhas cadeiras d