CAPÍTULO 13.
Acordo com o som do despertador cortando o silêncio da madrugada em Moscovo. A cidade ainda está envolta na escuridão, e eu me espelho nas sombras que dançam ao meu redor. O frio lá fora é cortante, mas nada se compara à frieza que sinto dentro de mim ao pensar na faculdade de medicina. É uma mistura de ansiedade e excitação, um turbilhão de emoções que me acompanha desde o primeiro dia.
Depois que resolvi as coisas com o meu pai, facilmente as coisas voltaram a se encaixar. o castigo do silêncio acabou e voltamos a nossa rotina.
O edifício da faculdade é uma construção imponente, com paredes de pedra cinza e janelas altas que parecem vigiar cada passo meu. Ele se ergue como um monstro gótico, desafiador e majestoso. As luzes amareladas nas janelas são como olhos que me observam, e eu sinto a pressão crescente enquanto me aproximo da entrada. O cheiro de café forte permeia o ar, misturado ao aroma de livros antigos e papel amarelado.
As aulas do primeiro semestre são um verdadeiro t