Após ouvir Theo sobre o que Olivia andava fazendo, percebi que ele sempre esteve certo quando dizia que há pessoas que simplesmente não merecem uma segunda chance. Por mais que eu quisesse acreditar na bondade escondida no coração dos outros, a vida me provava, mais uma vez, que há quem nasça com o mal entranhado na alma.

Tentei ser boa. Tentei ser compreensiva. Cheguei a pensar que Vanessa talvez tivesse feito tudo o que fez movida por “amor” — um amor doentio, distorcido, que nunca foi correspondido. Acreditei, por um momento, que dar uma segunda chance poderia curar aquilo que a consumia. Que talvez, se eu mostrasse empatia, ela encontraria um novo caminho, algo digno.

Mas o tempo e a dor me ensinaram que quando alguém escolhe o mal, não há gesto de misericórdia capaz de transformá-lo. Existem pessoas que preferem o caos, que respiram destruição e se alimentam da dor dos outros. E Vanessa era uma delas.

Theo, eu e os outros estávamos elaborando um plano. Não deixaríamos que ela s