Recebi uma mensagem no celular da Olivia: ela mandaria alguém falar comigo, porque “o alfa Theo” estava desconfiando dela. Dizia que não viria pessoalmente — que preferia enviar uma pessoa de confiança. Comecei a desconfiar, é claro, mas foi a última frase que confirmou tudo: “E, Vanessa, não esqueça do dinheiro”. A assinatura era óbvia — a ganância sempre delata mais do que a culpa.

Senti um prazer envenenado na confirmação. Quando eu pensei em dar-lhe uma segunda chance, foi por ignorância ou talvez por um último resquício de piedade. Acreditei, por um instante estúpido, que o amor doentio dela poderia ter alguma cura. Mas não há remédio para quem vive da traição. Cada centavo que ela tirou de mim só alimentou minha vontade de destruir tudo o que ela representa. Quando eu terminar com aqueles que me fizeram mal, terei o prazer de acabar com a vida de Olivia com as minhas próprias mãos — quebrar o pescoço dela, sentir o estalo que sela o silêncio final. A simples lembrança já me dá u