Conselhos amorosos.
Eu acordo meio atordoada, sem saber onde estou. Quando sinto os braços do meu ogro me apertando, cai a ficha de que estou em casa. Theo está em um sono tão pesado... tento me mexer e, a cada movimento, seus braços me apertam ainda mais. Coloco um pouco de força até conseguir me soltar. Suspiro aliviada por ter conseguido — eu estava com a bexiga tão cheia que, se não tivesse levantado, teria feito na cama mesmo.
Vou ao banheiro, faço minhas necessidades e minha higiene. Quando volto, Theo ainda está dormindo profundamente. Não quero acordá-lo; ele parece exausto. Nunca o vi dormir tanto, nem com um sono tão pesado — normalmente, qualquer movimento meu na cama o faz acordar. Olho mais um pouco para ele e, em silêncio, caminho até a porta da varanda.
Assim que a abro, um vento frio toca meu rosto. Respiro fundo, sentindo o cheiro da floresta, e agradeço à Deusa Luna por estar de volta em casa. Sento-me em uma cadeira, deixo o sol tocar minha pele e aprecio a vista que dá para a florest