Capítulo 43

A noite ainda parecia acesa quando Allegra deixou a galeria, envolta num casaco leve e nas palavras que ainda ecoavam como aplausos dentro dela.

Lucca caminhava ao seu lado com o violino nas costas, e Sophia seguia à frente, completamente embriagada — de emoção e de duas taças a mais de espumante.

— Eu exijo tapas — disse Sophia, com os braços erguidos. — E música espanhola. E uma sobremesa que pareça uma explosão emocional.

— A sobremesa é você — respondeu Allegra, rindo.

— Eu sei, eu sou uma bomba de açúcar. Mas ainda quero outra.

Acabaram num restaurante pequeno e escondido numa ruela do Bairro Gótico, onde o garçom tinha cara de ator de cinema antigo e o cheiro do azeite no ar parecia uma poesia quente.

Sentaram numa mesa do lado de fora, com uma manta sobre os joelhos, a cidade ainda vibrando ao redor.

— Você foi um furacão, Bianchi — disse Sophia, abrindo o cardápio com a dramaticidade de uma diva. — As pessoas falavam seu nome como quem fala um segredo. “Allegra Bianchi, Allegr
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