A noite caía lentamente sobre a Casa Mancini, pintando as paredes com sombras longas e misteriosas.
Lucia caminhava pelo corredor principal, o rosto ainda marcado pela exaustão da batalha, mas com os olhos carregados de uma determinação nova.
Serena a acompanhava, silenciosa, até que pararam diante da porta do escritório da Viúva.
— Está pronta? — perguntou Serena, a voz carregada de uma ansiedade que só as grandes decisões trazem.
Lucia suspirou.
— Nunca estive mais pronta.
A porta rangeu ao ser aberta, revelando a Viúva sentada em sua cadeira, um arquivo antigo sobre a mesa.
— Vocês precisam ver isso — disse a Viúva, entregando um envelope amarelado pelo tempo.
— O que é? — perguntou Lucia, pegando o envelope com cuidado.
— Cartas trocadas entre Elena e Giulia.
Palavras que revelam o passado que todos tentam esquecer.
—
Sentadas ao redor da mesa, as três começaram a ler as cartas.
A tinta desbotada contava histórias de amor proibido, traição e segredos guardados a sete chaves.
Elena