O silêncio que se seguiu ao nome que eu disse foi mais delicioso do que qualquer dos vinhos finos que Elysa guardava na adega. Eu observei, disfarçadamente, enquanto o choque percorria a mesa. Silas com a garfo suspenso no ar. Nael, sério, anotando o nome como se fosse uma pista de um crime. A pequena Juniper, com os olhos arregalados. E então, claro, Elysa.
Ah, Elysa. Seu rosto pálido, seus olhos violeta arregalados como duas luas cheias prestes a serem engolidas por um eclipse de puro pânico. Eu conseguia quase ouvir os pensamentos girando descontroladamente dentro da cabeça dela: "Ele se lembra. O quanto ele se lembra? Ele sabe que eu menti? Por que ele não me contou?" Era lindo, fofo. A mulher mais perigosa que eu já conheci, a predadora que me caçou com um machado, reduzida a um turbilhão de ansiedade silenciosa porque eu tinha dito duas simples palavras. Eu me contive para não sorrir. Para manter a expressão meiga, am