O som da porta se abrindo com força fez Svetlana saltar na cama, o coração disparando no peito. Mal tinha conseguido dormir algumas horas, mergulhada em pensamentos confusos e emoções que não conseguia decifrar.
— De pé, menina! — A voz de Giulia ecoou com autoridade, arrancando-a do torpor.
Svetlana piscou, tentando dissipar a névoa do sono. Diante dela, Giulia a observava com impaciência, os braços cruzados sobre o peito e o cenho franzido. Atrás da mulher, duas jovens esperavam em silêncio, com roupas dobradas nas mãos.
— O quê…? — tentou perguntar, mas antes que pudesse terminar a frase, as duas moças se aproximaram e começaram a puxar os lençóis, forçando-a a sair da cama.
— Mexa-se, o tempo está correndo — disse Giulia em tom firme.
Svetlana cambaleou ao se levantar, ainda presa entre o torpor e a confusão. As meninas a cercaram com habilidade, ajudando-a a tirar a camisola e a se vestir rapidamente.
— Por quê…? — murmurou, tentando entender por que a haviam acordado tão cedo.
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