Wei Narrando.
O ponto da mordida queimava na minha pele antes mesmo de eu vê-la. Instintivamente soube onde estava. O fio que nos ligava não podia ser ignorado. Meu corpo se moveu sozinho: cada músculo pronto para explodir, cada instinto em alerta.
Quando cheguei à mansão e não a vi, o ódio ardeu como fogo em minhas veias. Segui o rastro dela, porque com essa ligação eu sempre a sinto. O cheiro dela nunca me engana. Fui às cidades por onde passara, ouvi histórias sobre uma mulher vestida de homem, habilidosa nos jogos. E então a encontrei.
No beco.
Não estava sozinha. Ao lado dela, um velho conhecido: Lucius, meu inimigo de séculos. O sangue ferveu, queimando nas minhas veias. O choque da minha presença a fez recuar, mas Selene também estava lá, desafiadora, provocando. O ar se encheu de tensão. Palavras afiadas foram cuspidas — Selene destilava sarcasmo, Lua respondia com coragem e desespero.
Minha raiva só aumentava. A audácia dela de se deixar ver tão perto de outro vampiro me dila