Como que deixada pelo espírito, Rosely sentiu seu corpo amolecendo. Sua visão ficou turva e seus joelhos enfraqueceram, quase fazendo-a cair no chão, mas foi amparada por Eslen que a segurou nos braços, carregando-a consigo de volta para a fazenda.
Não sabia, mas os próximos dias seriam um verdadeiro arruaço. Policiais vindos da capital, fechando o cerco com suas cordas amarelas, isolando o local dos crimes, mas que não eram o suficiente para impedir os curiosos de se aproximarem.
– Um cavalo havia fugido – Eslen explicou, mentindo descaradamente para o detetive. – Estava próximo, por isso ouvi o deslizamento.
– Hum… – murmurou o agente da lei, fazendo anotações. – Há mais alguma coisa que queira acrescentar?
– Na verdade sim, um tempo atrás encontrei um corpo enterrado há um tempo, fiz uma denuncia, mas tenho a impressão de que ninguém veio recolhê-lo – Eslen continuou, com um olhar despreocupado, como se não tivesse acabado de jogar uma bomba.
Eslen observou enquanto sua fala deixav