Rosely ouviu a decisão do marido e sorriu com orgulho, estava impressionada com o quanto ele vinha tomando boas decisões, melhorando a vida de seu povo sem ter que derramar sangue, ou mesmo usar a força. Os livros sobre diplomacia estavam sendo realmente úteis.
Como de costume, retomou seu caminho pelos corredores do castelo, carregando seus pesados livros de feitiços. Acomodou-se com gazebo, sentindo o cheiro de pinho e abriu um antigo codex sobre fantasmas e aparições, lembrando-se do vulto que, constantemente retornava aos seus pensamentos.
Era normal que lugares antigos tivessem espíritos, mas esse realmente parecia pedir ajuda.
Foi tirada de seus devaneios quando uma moça se aproximou, enchendo uma xícara de chá e deixando-a sobre a mesinha rente à cadeira, e teria ido embora se não tivesse sido chamada.
– Senhora? – questionou com um olhar acanhado. – Há algo mais em que possa ajudá-la?
– Na verdade, há sim – Rosely concordou, sentando-se para observá-la. – Das servas, há algum