Na manhã seguinte, como de costume, Charlotte viu a patroa seguindo para o estábulo carregando uma maçã. Desde sua chegada à fazenda, sempre a via passear pelo pasto, então não ficou surpresa ao vê-la cavalgando para longe. Ficou feliz em ver que ela parecia bem. Contudo, quanto mais o tempo passava, a moça começava a ficar inquieta, sentindo que algo estava errado.
Quando Eslen chegou à fazenda, procurando por Rosely, encontrou a moça com uma expressão de agonia.
– O que aconteceu? – o homem perguntou, erguendo uma sobrancelha.
– Dona Rosely não retornou ainda – ela explicou apertando as mãos pálidas.
E nesse momento, como que confirmando a gravidade da situação, o cavalo surgiu sozinho, relinchando incomodado.
– Esse é o cavalo dela? – Eslen perguntou, mesmo já sabendo a resposta.
E ao ver que os trabalhadores balançaram a cabeça concordando, também com um semblante preocupado, Eslen não perdeu tempo e escreveu um curto bilhete destinado a Carolle, amarrou na pata do falcão e o lan