— Uma piña colada, por favor — pedi ao barman.
— Com certeza. Mas você tem cara de quem gosta de algo mais forte — disse ele, com um sorriso brincalhão no rosto.
Levei um segundo para perceber que ele estava falando em português.
— Você é brasileiro?
— E muito observadora! Me chamo Caio, e você?
— Ana Luiza. Mas pode chamar de Ana.
— Prazer, Ana — respondeu, me entregando o drink. — Essa vai por minha conta.
— Sério?
— Sim. Não é todo dia que uma brasileira linda aparece por aqui.
Dei uma risada e aceitei o copo.
— Cuidado com o charme, Caio. Isso pode me conquistar.
— Essa é a ideia, Ana.
Ficamos ali conversando por um bom tempo. Caio era divertido, simpático e tinha um jeito leve de falar que me fez esquecer completamente dos dramas da minha vida.
— Quer dar uma esticadinha depois dessa baladinha? — perguntou, de forma sugestiva.
— Vai ficar pra próxima. Vou ligar para minhas amigas e voltar para o hotel.
Me despedi dele, liguei para as meninas e avisei que estava a caminho. Elas as