— Não acredito… — murmurei.
— Quem é aquele deus grego? — perguntou Rafa, arregalando os olhos.
— É o Gabby. Meu irmão. — respondi, sorrindo.
— Eita! Que o Gabriel ficou bonito assim? — Rafaela deu uma risadinha. — Quem diria que o fedelho ficaria tão...
— Gostoso! Pode dizer, amiga. Meu irmão é um gato mesmo. Mas não chama ele de fedelho, vocês têm quase a mesma idade.
— Eu sou mais velha — ela disse, revirando os olhos.
— Está bom, senhora de sessenta anos.
Me aproximei dele com um sorriso malandro e soltei:
— Olha só… que lindo, o Gabby veio buscar a irmãzinha.
Ele revirou os olhos e tirou os óculos.
— Não enche, Ana. Tô de folga hoje e consegui vir, só por isso. E eu não queria que a mamãe viesse te buscar, porque teria que trazer o Nandinho.
— Claro, claro. Mas bem que você estava com saudade de mim, admite.
Ele me encarou com aquele jeitão sério de sempre, mas depois sorriu de leve.
— Depois que você me ajudou a comprar meu carro, como eu poderia negar uma carona?
— Sabia que me