O aroma de gengibre caramelizado e mel pairava no ar quando Bruna entrou no restaurante, arrastando os pés descalços pelo chão de madeira encerada. O vestido branco, leve como uma pluma, deixava suas costas expostas, e a pele, ainda aquecida do sol da tarde, exalava um perfume discreto de água salgada e areia.
O restaurante de Min Jae-Hyun estava suavemente iluminado por pequenas lanternas de papel penduradas entre vigas rústicas, e o som suave de um jazz instrumental coreano preenchia o ambiente com uma atmosfera íntima e acolhedora.
Ela escolheu uma mesa próxima à janela, de onde podia ver as ondas quebrando em espuma dourada contra os arrecifes, lá fora.
Min Jae-Hyun a observava discretamente do balcão, limpando as mãos em um pano de linho. O cabelo negro, preso de forma displicente, revelava a linha precisa do maxilar, e os olhos escuros, oblíquos, pareciam afiados como lâminas, embora suavizados por uma curiosidade silenciosa.
Ele não se