Eles caminharam lentamente pela areia, as mãos entrelaçadas, os corpos ainda imersos na energia crua daquele beijo que parecia ter redesenhado a textura do mundo ao redor. O ar estava impregnado do cheiro salgado do mar, misturado ao perfume discreto da pele de Bruna e ao calor que ainda vibrava sob a pele de Jae-Hyun, como brasas que insistiam em não se apagar.
Quando se aproximaram novamente da clareira onde o luau acontecia, as luzes das tochas e o brilho anaranjado da fogueira tornaram-se novamente visíveis, lançando sombras alongadas sobre os corpos que ainda dançavam ao som de alguma canção suave, conduzida por um violão dedilhado com preguiça.
Bruna respirou fundo, sentindo o coração pulsar descompassado. Ainda podia sentir a pressão das mãos dele na sua cintura, o calor do beijo queimando nos lábios, a força do desejo que tinha sido apenas contido, mas não apagado.
Jae-Hyun apertou de leve os dedos dela, inclinando-se para sussurrar: