Capítulo Oitenta

Bruna passava os dedos preguiçosamente pelo bordo da xícara de chá, enquanto a tela do notebook exibia, mais uma vez, aquela imagem: uma casa simples, de madeira clara, com grandes janelas abertas para o mar, a varanda protegida por uma pérgola trançada de cipós e buganvílias floridas. Era como se a natureza tivesse se enroscado na arquitetura, num abraço orgânico e definitivo.

O coração de Bruna batia mais rápido só de imaginar-se ali, caminhando descalça pelas tábuas envelhecidas, sentindo a brisa salgada atravessar as janelas sem resistência, adormecendo na rede entre as colunas que sustentavam o alpendre.

Ela deslizou o cursor para ver mais uma vez a sequência de fotos: o quarto amplo com uma cama de madeira rústica, os lençóis de linho branco amassado; a cozinha aberta, onde pendiam utensílios simples, mas perfeitamente escolhidos; a escada que descia até a pequena faixa de areia, quase privativa, onde as ondas quebravam suavemente.

Não precisava
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
capítulo anteriorpróximo capítulo
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App