A luz da tarde foi lentamente cedendo espaço ao tom âmbar das luminárias que Bruna espalhara pela nova casa, criando uma penumbra íntima, que parecia convidar os corpos a se despirem não apenas das roupas, mas de qualquer resistência.
Jae-Hyun terminava de acender uma última vela aromática sobre a cômoda, enquanto Bruna ajustava as almofadas no centro do quarto, sobre o tapete felpudo. O aroma doce de baunilha e sândalo se misturava ao sal marinho que vinha da varanda aberta. A noite era quente e silenciosa, como se todo o universo conspirasse para aquela entrega.
— Está pronta? — perguntou ele, a voz baixa e envolvente, enquanto caminhava até ela, que já se sentava no meio das almofadas, com as pernas dobradas sob o corpo.
Bruna assentiu, sorrindo, os olhos faiscando de expectativa. Jae aproximou-se, tirando a camiseta com um movimento preguiçoso, e sentou-se atrás dela. As mãos grandes e quentes pousaram nos ombros nus,