A primeira luz do dia deslizou pela pele nua de Bruna como um afago morno, despertando-a suavemente. Ela abriu os olhos devagar, sentindo ainda o corpo dolorido, marcado pelo prazer da noite anterior, pela areia que ainda persistia em alguns lugares e pela presença sólida e quente de Jae-Hyun ao seu lado.
Ele estava deitado de costas, os cabelos negros desgrenhados, os lábios entreabertos em uma respiração tranquila e profunda. O peito subia e descia lentamente, como o mar sereno diante deles, agora azul-claro, beijado pelos primeiros raios dourados do sol.
Bruna sorriu sozinha, passando a ponta dos dedos pelo abdômen firme dele, seguindo o caminho que já conhecia tão bem, contornando os músculos definidos, até parar sobre a cicatriz discreta abaixo da costela, uma marca antiga que ele nunca explicara direito, como muitos dos mistérios que carregava.
Ela então se esticou, respirando fundo, sentindo o cheiro de sal, areia e desejo ainda presente n