MARIA AMARAL
— Você está uma delícia vermelhinha assim de vergonha.
— Claro que estou envergonhada, seus filhos nos viram assim. Que jeito péssimo de conhecê-los.
— Relaxa. Eles não viram nada de mais. Quer se trocar antes de ir? Confesso que estou com ciúmes dessa camisola provocante. Apenas eu posso ver seus doces contornos. — Sinto suas mãos deslizando pelas laterais do meu corpo antes de me descer.
— Vou me trocar rapidinho.
— Eu vou ver o que aqueles bagunceiros estão aprontando. Pode trazer uma camisa quando descer?
— Qualquer uma?
— Sim. Qualquer uma do dia a dia mesmo. — Ele me puxa para sim e beija meus lábios. — Te espero, senhora Seven.
Amo quando ele me chama assim, me sinto tão poderosa. Ainda sou agarrada duas vezes antes de conseguir sair da cozinha com cheiro de massa queimada e subir até o quarto. Coloco um dos vestidos de grávida que compramos juntos online na sua visita ao hospital e foi entregue lá mesmo, e escolho uma camisa branca para Amaymon.
Quando desço estão