Acordei com os braços de Alex ao meu redor, firmes e possessivos, como se ele soubesse exatamente o momento em que eu pensaria em me mover. Sua respiração batia tranquila contra a curva do meu pescoço, quente e constante. Era quase impossível sair dali… quase.
Me mexi devagar, tentando não acordá-lo. Só precisava ir ao banheiro, nada demais. Mas antes que eu conseguisse sequer tirar as cobertas de cima de nós, seu braço me apertou pela cintura.
— Onde pensa que vai, minha lobinha? — ele murmurou com a voz ainda rouca de sono.
Soltei uma risada baixa, sentindo o calor subir pelas minhas bochechas.
— Banheiro. Só isso.
— Não. Fica. — Ele me puxou de volta, colando meu corpo ao dele. — As marcas ainda estão quentes. Tão gostosa.
Era verdade. As marcas estavam queimando com mais intensidade do que nos dias anteriores. E quanto mais o tempo passava, mais evidente se tornava que o cio estava próximo. Muito próximo.
— Acha que é hoje? — perguntei, virando meu rosto para olhar em seus olhos.