Ainda estou nos braços dele.
O corpo de Alex é uma muralha quente atrás de mim, o braço firme me envolvendo com tanto cuidado que chega a parecer um escudo. Seus dedos fazem círculos preguiçosos no meu quadril, como se quisessem memorizar cada centímetro da minha pele. A manhã lá fora já deve estar avançando, mas aqui, entre os lençóis, o tempo parece ter desacelerado só pra nós dois.
Eu poderia ficar assim pra sempre.
— Gosto disso, alfa— murmuro, com os olhos ainda fechados.
— Disso o quê? — ele pergunta, e sua voz grave vibra contra minhas costas. — De dormir comigo ou de acordar comigo te abraçando?
— Dos dois. Mas gosto mais ainda da forma como você me faz sentir quando está perto. Especial… segura. Como se nada no mundo pudesse me machucar.
Sinto o beijo que ele deposita bem abaixo da minha orelha. Suave. Quase reverente.
— É assim que você é pra mim também, minha loba. A coisa mais preciosa que existe.
Eu viro de lado, me aconchegando melhor nele, com meu rosto agora colado ao