— Onde vamos enfiar esse traste? — Zoe pergunta, ajeitando o casaco enquanto encara o pai caído.
— Cela do fundo da caverna — respondo. — Aquela com cheiro de mofo e uma goteira que parece tortura sonora.
— Perfeito — ela murmura. — Mais poético que ele merece.
Lord solta um resmungo de aprovação e pega o alfa pelo colarinho como se fosse um saco de lixo. Literalmente.
— Eu até pediria ajuda, mas esse aqui é leve pra tanto ego inflado — ele comenta, com um leve sorriso cínico.
Gabi caminha um pouco à frente, abrindo caminho com a elegância de quem sabe que está carregando a arma mais importante de todo o continente na bolsa, entre um tônico anti-inflamatório e um frasco de óleo de lavanda.
Chegamos à cela. A porta de ferro enferrujado range alto quando Alex a abre. Lord arremessa o alfa lá dentro com um barulho seco que ecoa nas paredes de pedra.
— Bem-vindo à sua suíte presidencial — digo. — Vista com paredes de rocha natural e sons ambiente de gotas caindo eternamente.
Zoe bate duas