O céu da manhã seguinte estava encoberto por nuvens escuras. A luz da Lua ainda pairava sobre o horizonte, como se recusasse a partir. Era um presságio. A floresta sabia. O povo também. A ameaça não tinha terminado. Ela apenas esperava o momento certo para voltar, mais letal.
Aurora acordou com o coração apertado. Seu filho dormia profundamente, agarrado à pele de lobo que ela mesma havia costurado para ele. Mesmo dormindo, os olhos dele tremiam sob as pálpebras — sonhava. E Aurora sabia que, cedo ou tarde, a Lua também falaria com ele.
Lá fora, a reconstrução continuava, mas a tensão era palpável. Aurora reuniu os anciãos na clareira. O círculo estava mais carregado que nunca. As runas cravadas nas pedras brilhavam em vermelho pálido. Kael, de rosto grave, foi o primeiro a se pronunciar.
Kael: "A presença dos exilados não é apenas um desafio físico. É um desafio espiritual. Agnes canalizou forças que jamais deveriam ter sido tocadas."
Aurora: "E ela não está sozinha. Há algo — ou alg