A alvorada nasceu tranquila, mas a paz era frágil. As cinzas da batalha ainda pairavam no ar e, embora o território estivesse de volta às mãos certas, a aldeia estava longe de se recompor. Casas tinham sido queimadas, campos pisoteados, lobos feridos. Ainda assim, o povo andava com a cabeça erguida. Eles tinham Aurora. E isso bastava.
No centro da clareira, uma nova cabana era erguida com o esforço conjunto da alcatéia. Mas Aurora recusava-se a dividir o mesmo teto com Damon.
Aurora: "Não. Eu não quero viver sob o mesmo teto que ele."
Os anciãos a olhavam com pesar, mas não ousavam contrariar sua decisão. Damon, do outro lado da clareira, observava em silêncio, com o filho nos braços. O menino já começava a andar, tropeçando pelas pedras, curioso como todo filhote de lobo.
Damon: "Ele precisa crescer com os dois pais por perto."
Aurora: "Então construa uma cabana próxima à minha. Mas não dormirá comigo. Você escolheu Agnes, Damon. Então sustente sua escolha."
A voz dela era firme, sem