O novo dia chegou com um vento frio, incomum para a estação. Era como se os deuses da floresta estivessem em vigília, atentos a cada passo dado dentro do território recém-reconquistado. Aurora despertou antes do sol nascer, como sempre fazia. Seu filho dormia profundamente, abraçado ao pequeno lobo de pelúcia feito à mão que Kael lhe dera como presente.
Ela se levantou em silêncio e saiu da cabana, respirando fundo o ar da manhã. Os olhos buscaram instintivamente o céu, e ali, entre as nuvens carregadas, a Lua ainda pairava, pálida, mas presente. Aurora fechou os olhos.
Aurora: "Eu cumpri meu dever. Reconstruí o que ele destruiu. Mas eu não posso carregar esse fardo sozinha."
A brisa pareceu responder, gélida, roçando sua pele como um sussurro. Era sempre assim — a Lua nunca dava respostas diretas, apenas sinais, presságios, sensações. Mas Aurora já aprendera a entendê-los. E aquele frio… não era um bom sinal.
Enquanto isso, Damon reunia os guerreiros mais antigos da alcatéia. Eles