ISADORA ALENCAR
Eu ainda estava desacreditada quando ele me beijou.
Dante Tavares.
Aquele homem que eu deveria temer… e que meu corpo insistia em desejar.
Aceitaria tudo. Toparia tudo. Pelo meu bebê.
Senti sua mão firme na minha nuca, guiando o beijo como se soubesse exatamente até onde podia me levar. E ele sabia. Sempre soube.
O beijo se aprofundou — mais firme, mais urgente. Ele dominava minha boca, me deixava sem fôlego. Quando dei por mim, ele já me conduzia pelo quarto, uma mão em minha cintura, a outra me mantendo perto demais para reagir.
Minhas pernas bateram na borda da cama, e quase me sentei, mas ele não parou. Se curvou sobre mim, me envolvendo entre beijos que me faziam arfar, mesmo quando tudo dentro de mim gritava que eu precisava parar.
Mas meu corpo… ah, o meu corpo sempre foi dele. Traía minhas intenções, minhas promessas, minhas dores. Quando se tratava de Dante, eu já não era dona de mim.
Senti seu corpo entre minhas pernas. O peso dele. O calor.
A ereção roçando