Thalia Vaz é uma jovem muito dedicada, desde pequena tinha suas metas e planos bem definidos, queria ser neurocirurgiã. Muito bem traçados os planos, não tinha espaço para namoros, até que alguém, consegue encontrar uma brecha e entrar em sua vida. O que ela não esperava é que essa pequena mudança nos planos, mudaria tudo. Seu namorado tenta roubar sua pesquisa e apresenta no lugar dela. Frustrada por perder a chance de estudar no exterior, Thalia para afogar as mágoas, acaba bebendo todas e acordando na cama de um total desconhecido. Porém o destino é uma caixa de surpresas, aquela noitada lhe rendeu muito mais que ela planejava... agora Thalia é uma neurocirurgiã enfim, e com uma filha, o que mais o destino poderá trazer para ela?
Ler maisNão sabemos do futuro, alguns dizem até que a única informação definitiva que temos em nossas vidas é a morte, bem triste, não? Uma verdade dura e amarga. A nossa protagonista não queria pensar dessa forma, Thalia Vaz era desde pequena uma estudante bastante dedicada. Definiu as suas metas e sonhos ainda bem nova. Iria ser neurocirurgiã. Estava decidida. Sempre foi considerada controladora, nunca gostou que nada, absolutamente, saísse dos seus planos.
Ainda que tivesse essa personalidade bem forte, quando entrou aos seus 18 anos no curso de medicina, chamava bastante atenção. Como não chamaria? Uma bela ruiva, com 1,70, com as suas curvas bem definidas, proporcionas e com um sorriso cativante. Não tinha como não brilhar, mesmo com os todos os seus defeitos.Mesmo com vários pedidos, investidas, declarações, ela nunca dava abertura para algum garoto se aproximar. O seu foco realmente estava em crescer e na sua graduação, não estava nos seus planos um relacionamento, nada agrega ao seu futuro, ela pensava . Até que um dia, um dos assistentes de laboratório, que fazia parceria com ela todos os dias, seu veterano na universidade, conseguiu furar o bloqueio que tinha assegurado sua proteção por tanto tempo. O relacionamento começou devagar, o sentimento foi se desenvolvendo aos poucos, a confiança também, eles passavam boa parte do tempo juntos no laboratório, compartilhando resultado das pesquisas, suas ideias e seus trabalhos. Parecia mesmo que ela tinha encontrado alguém que dividia as mesmas ambições que ela.Uma bolsa de pesquisa muito importante surgiu na Universidade. Os melhores projetos apresentados seriam levados para um estudo e pesquisa em Harvard, os autores desses projetos, teriam um período de 6 a 12 meses estudando na Universidade estrangeira. Todos os estudantes estavam eufóricos com a ideia. Ninguém queria perder essa oportunidade. Thalia não era diferente, passou dia e noite dedicada ao projeto para finalizar com perfeição. Ela sabia. Estava perfeito. Não tinha erro, uma vaga daquelas era dela. Só precisava imprimir e encadernar agora, como a impressora do laboratório tinha dado problema no dia anterior, ela teve que ir imprimir o trabalho no outro setor e voltou correndo para apresentar.Ao entrar na sala, a apresentação do seu namorado estava na metade, ela sentou para assistir, de certa forma também queria apoiar ele. Se ela não tivesse oportunidade, ele poderia ter. Ou até ambos poderiam conseguir, poderia ser possível. Com o passar de páginas e conteúdo, ela começou a achar familiar tudo que ele apresentava e começou a se sentir desconfortável, o trabalho estava idêntico ao dela. Ela começou a olhar o que estava em sua mão e na tela, não tinha dúvidas, era o mesmo trabalho. Ela não consiga falar ou mover. As palmas começaram a dominar a sala. Ela tremia e as lágrimas rolaram. Ela sabia. Nada que ela fizesse poderia resolver ou provar que ele havia roubado o seu projeto. Ambos estavam no mesmo laboratório, usavam o mesmo computador e dividiram as informações por decisão dela. Ela sabia naquela ponto que o erro tinha sido dela, por confiar e dividir o projeto. Ela apenas levantou e saiu. Ouviu ele gritando o seu nome atrás, mas nem ao menos olhou. A dor maior era perder o projeto, não o namorado. Namorado facilmente arrumaria outro, já aquela oportunidade não.Ela refletiu um pouco ao chegar em casa, percebeu que hoje precisaria relaxar e esquecer o que tinha acontecido. Nada melhor que bebida até uma amnésia ou coma alcoólico (Ela sempre foi dramática e exagerada quando estava triste). Decide então convidar uma amiga para uma boate....*CHAMADA ON*...— Tata me ligando, já sei que o mundo caiu, quer beber onde? — Disse Marly rindo pela ligação extraordinária— Vamos para aquela boate nova que você estava me ameaçando levar amarrada — Thalia sempre negava sair com a Marly por estava focada nos seus projetos— Solteira ou namorando? — Marly sempre pergunta a mesma coisa— Pronto para Deus molhar a terra e eu passar rodo — Thalia tinha ligado o botão do Fo..— Curti, te pego 20h, pelo amor de Deus coloca um tubinho e nada de roupa de médico, não assusta as minhas vítimas — Disse Marly gargalhando, totalmente animada com a ideia.— Sim, senhora. Hoje quero fazer algumas vítimas também. Até já. — Dica para as leitoras, não façam isso em casa, crianças....*CHAMADA OFF *...Algumas horas depois, a Marly estava buzinando na frente da casa de Thalia como uma verdadeira psicopata e claramente incomodando toda a vizinhança.—"Bora", VACA! — Disse Marly claramente se divertindo com os vizinhos saindo de suas casa para reclamar do barulho— Eu "tô" indo, perturbada. — Fala Thalia tentando andar em um vestido vermelho de tubinho que subia cada passo que ela dava e ela tinha que fica descendo dele.— A dama de vermelho — Marly falou rindo— Uma periguete de vermelho, claramente. — Falou Thalia puxando o cinto de segurançaA boate era um pouco distante da casa de Thalia, elas demoraram alguns minutos para chegar, mas antes de mesmo de estacionar o carro já viram a fila enorme e já ficaram desanimadas— Não desanime, use o seu charme e o seu vestido de periguete para entrar pela porta do VIP — Marly disse enquanto estacionava— Parece divertido, vamos tentar? — Thalia realmente naquele dia, queria deixar de ser ela mesma por algumas horas e ser alguém totalmente diferente.— OK, já estou ficando assustada — Marly começou a se preocupar, elas se conhecem desde o ensino fundamental e sabia como a amiga costuma ser bem certinha.— Vou tentar naquele de terno, ele parece com moral para abrir portas — Disse Thalia já se aproximando dele sem deixar nem a Marly falar nada— Oh moço, a fila tá enorme, eu tive um dia de #¿$?%!¡, o senhor não tem relação nenhuma com isso, mas tem cara de quem pode me colocar para dentro, eu não tenho paciência para fazer charme e nem joguinho para você me colocar lá dentro, porém se você me ajudar — Ela fala puxando a gravata dele, deixando as suas bocas quase juntas, centímetros de um beijo — Eu faço uma dança que você nunca mais vai esquecer. E aí, topa?— OK — Ele apenas confirmou e foi na frente falou algo para o segurança carrancudo, na hora que elas foram passar, o segurança deu duas pulseirinhas de camarotes para elas.Elas colocaram as pulseiras, se entreolharam riram, sem acreditar que tinha realmente dado certo. Olharam em volta e não conseguiram encontrar ele para agradecer. Então foram direto para o bar. A noite estava só começando. E seria uma noite mais inesquecível... ou melhor, memorável que a Thalia poderia imaginar.No terceiro dia após a cirurgia ele acordou, estava muito confuso. Thalia foi chamada ao hospital, mas dessa vez, ela chamou apenas o Santiago. Ela não queria envolver os seus filhos com aquele homem.Santiago e Thalia foram direto para o quarto. Ao entrar o senhor olhava para eles dois confuso. Não fazendo a menina ideia do que estava acontecendo.— Bom dia, me chamo Thalia, sou sua médica, fui a pessoa que fez a sua cirurgia e a responsável por você. Como se sente? — Thalia disse sorrindo tentando não demostrar irritação. Só olhar para ele alterava o seu humor.— Me sinto confuso. Quem é você? E te mandou? — Ele perguntou a Thalia.— Eu? Ah. Irei me apresentar melhor então. Me chamo Thalia Vaz. A minha mãe Era Beth Vaz, a mulher que o senhor não apenas infernizou a vida, mas também fez questão de tirar a vida dela. Me deixando órfã. Acredito que agora saberá bem quem sou. — Thalia disse nenhum pouco simpática.— Você é a minha filha? — Ele disse com os olhos lacrimejando— Monstros
O nascimento dos gêmeos ocorreu bem, Santiago desmaiou assim que a bolsa estourou. Kiah riu o caminho inteiro enquanto levavam a mãe ao hospital. O parto foi calmo. Os bebês nasceram sem problema. Santiago chorou quando pegou os seus filhos nos braços pela primeira vez.— Eu não sei o que estou sentindo, mas meu coração parece que vai explodir — ele disse olhando para Thalia— Dizem que você as mulheres se tornam mãe assim que engravidam, mas os pais, assim que vem os filhos pela primeira vez. Ouvi isso algumas vezes já. — Thalia disse para Santiago que chorava.— Sabe Thalia, eu te amo. Obrigado por entrar na minha vida naquela noite. Você mudou ela. Tudo que eu acreditava, que achava ser certo, você me mostrou outro. Me ensinou valores que eu nunca imaginei que existiam. Obrigado me fazer crescer e amadurecer. — Santiago disse se aproximando dela, passando um dos bebês para ela.— Eu também amo muito você. Você me mostrou a felicidade. Que a vida pode ser bem mais do que imaginamos.
— Antes de apedrejar nos dias, deveriam nos ouvir — Thalia disse olhando para Santiago— Sou todo ouvidos. Pode falar. — Santiago disse olhando sério.— Ontem a noite organizamos juntas uma emboscada para Emily. Percebi que ela tinha um informante no hospital, por todas as vezes que algo aconteceu, foi de uma informação vazada do hospital. Então precisaríamos de uma isca e soltariamos a informação falsa para chamar a sua atenção e fazer ela sair da toca — Thalia explicou— Imagino que a isca está na minha frente deitada na cama de hospital depois de ter sido baleada — Santiago disse irritado por Thalia ter se colocado em perigo, não apenas ela, mas também os seus filhos que estavam dentro dela.— Se fosse outra pessoa, ela talvez não aparecesse. E era necessário. Ela já estava começando a matar. Ela começou apenas com ameaças, assustando, machucando e partiu para homicídio. Eu não ia ficar parada e esperar ela matar a minha família. Eu não podia permitir isso. Pode ficar com raiva de
Kiah estava ainda abraçada no chão chorando com o seu pai, ambos estavam aliviados que Thalia estava bem e os bebês. Eles não queriam nem sonhar em perder ela novamente. Tudo até aconteceu até agora tinha ensinado a eles a valorizar e amar a família.— Kiah? — O médico disse confuso ao sair da sala, vendo uma das melhores médica do hospital de joelhos no chão.— Sim? — Kiah levantou seria enxugando as lágrimas e respirando fundo acalmando os seus sentimentos que estavam transbordando com as lágrimas.— A sua mãe está sendo levada para o quarto. Ela deve acordar em pouco tempo — o médico falou antes de entrar na sala, sem nem dar tempo de agradecer.— Vamos para o quarto. Ela vai aceitar confusa e cheia de perguntas. Vai ficar nervosa com a falta de resposta — Kiah disse, todos desceram.Thalia estava dormindo calmamente, todos estavam no quarto esperando Thalia acordar, menos Marly. Kiah estava ao lado da sua mãe, deitada com ela segurando a sua mão. Olhava para a mão delas duas co
Thalia saiu do refeitório, foi no banheiro, não demorou muito e saiu. Tinha pedido um Uber que não demorou muito para chegar. Ela partiu rumo uma cafeteria.No caminho para cafeteria trocou algumas mensagens com Marly e Kiah, olhou pela janela reflexiva. Thalia só pensava que hoje acabaria de vez todo o pesadelo que assombrou por anos ela. Que retirou tentou tanto dela e que agora fere a sua família. O maior erro dela, foi esse. Mexer com um filho de alguém. Ela não tem a mínima ideia do que uma mãe é capaz de fazer por um filho.Finalmente o Uber chegou na cafeteria. Thalia respirou fundo e desceu do carro. O carro partiu. Antes que ela pudesse entrar na cafeteria um outro veículo parou de frente. Um homem grande de preto desceu, pegou puxou Thalia que tentou fugir se debatendo, mas foi inútil.Thalia foi jogada na parte de trás do carro, que partiu com velocidade para bem longe da cafeteria. Ela só consegue ver os carros e os prédios passando com velocidade. Ela tentava se localiza
Thalia desceu do carro na frente do hospital, mandou mensagem para Kiah e Marly dizendo que a primeira etapa do plano estava ok. Esperava pela parte delas agora. Antes de se afastar do carro, Santiago chamou ela.— Esqueci de te perguntar, o que você veio fazer no hospital hoje? — Santiago perguntou desconfiado da saída de Thalia ao hospital.— Preciso organizar algumas coisas para começar o tratamento do seu tio. Vou solicitar alguns exames aqui no hospital mesmo. — Thalia diz sorrindo— Verdade. Tinha até esquecido disso. — Santiago diz olhando para o nada— Te vejo mais tarde. Lá onde combinamos —Thalia grita da porta do hospital acenando— Se cuide. Te vejo mais tarde — Santiago disse antes de sair com o carroThalia encontrou com Marly ainda na recepção, se abraçaram e decidiram ir para o refeitório mesmo. Ela precisava de um café, tinha dormido no hospital.— Como eles está? — Thalia perguntou para Marly, ela estava preocupada com Mark.— Ele está muito bem. Não deve melhorar
Último capítulo