De um copo para o outro a vida pode mudar

Chegando no bar da boate estava uma promoção de tequila dobrada, elas duas inventaram logo um concurso de quem aguentava mais doses. O que acabou tomando uma proporção enorme, com 12 pessoas participando e uma após a outra caindo da cadeira derrubados pela tequila. As vencedoras foram as duas bêbadas que agora estavam dançando loucamente no meio da boate, detalhe importante, Thalia não conhecia nenhuma das músicas que estava tocando e muito menos sabia dançar, mas claramente ela estava muito bêbada para lembrar desse detalhe. E estava se divertindo demais para se modificar também.

Depois de algumas músicas totalmente aleatórias e desconhecidas para nossa protagonista, alguns desequilíbrios, tombos e com apenas um salto já na mão. Os olhos de Thalia encontram o cara da gravata. Que facilitou a entrada delas na boate. Ele estava no camarote.

— ACHEI! — Fala Thalia rindo e apontando para ele lá em cima do camarote.

— Oh, isso explica o motivo das pulseira do camarote, deveríamos ter procurado por lá. Que deslize o nosso — Falava Marly sozinha, só depois percebeu que Thalia tinha sumido —Tata?

Enquanto Marly se desesperava procurando a amiga desaparecida na parte baixa da boate, Thalia já estava muito bem sentada no colo do cara da gravata. Zero lembrando da amiga bêbada lá na parte da pista.

— Senhor, serei direta, estou bêbada — Disse ela, como se ninguém tivesse percebido. Ela mal se equilibrada andando

— E o que precisa agora? — Disse ele rindo olhando para ela que parecia muito decida

— Sabe aquela pessoa toda certinha, que nunca erra e segue sempre o seu plano? Essa sou eu. Defini toda minha vida quando tinha apenas 9 anos de idade. E pela primeira vez decidi ser menos controladora e roubaram minha pesquisa de ano. Eu sei, também não é problema seu, mas aí pensei, como o dia já saiu totalmente do meu controle, nada será como eu esperava hoje e meus planos vão ter que mudar e você é muito gostoso.. E não me parece ser louco. Pera! Você é louco? Só para ter certeza. — A bêbada perguntou encarando ele seriamente. A pergunta não era brincadeira.

— Acha mesmo que um louco admitiria que é louco? — Ele responde rindo tanto do questionamento dela quanto da seriedade dela de perguntar.

— Você tem um ponto aí — Ela falou gargalhando pensando como foi boba pergunta

— Continue seu pensamento. — Ele fala rindo. Ela parecia muito divertida.

— Ah! Verdade. Como você é gostoso. Parece normal. Não poderemos comprovar de qualquer forma. Poderia tirar a minha virgindade rapidinho?

O cara da gravata estava tomando uma dose enquanto ela falava, na hora que ela falou, foi tão inesperado que ele engasgou na mesma hora. Cuspindo tudo o que tinha bebido. Ele esperava tudo daquela conversa, menos esse tipo de pedido, no mínimo, inusitado.

— Não se preocupe, eu sou quase médica — Disse Thalia levantando do colo dele — Eu só preciso de uma faca e um canudo, posse te curar.

— O que você ia fazer com uma faca e um canudo? Eu estava só engasgado. Acho melhor eu ficar bem longe de você como médica

— Ele falou enquanto puxava ela para o colo dele novamente.

— Te assustar, você engasgou-se com líquido, o seu corpo sozinho resolve o problema, sem precisar de ajuda externa — Ela falou dando um sorriso, que fez o coração dele acelerar, ele passou a mão nos cabelos de Thalia, a puxando para perto e beijando.

Quando ele solta ela, o olhar dela é de puro desejo, que na mesma hora passa seus braços por seu pescoço e encaixa suas pernas ao redor da sua cintura e o devolve o beija. Ela termina de beijar e fala bem baixinho,quase gemendo no seu ouvido por conta do desejo que estava.

—Vamos para outro lugar? — Thalia pergunta e volta a encarar os seus olhos, enquanto acaricia o seu cabelo.

— Você tem certeza? Não vai se arrepender? O que perderá não tem volta. Sabe disso, né? — Disse ele olhando nos olhos dela.

— Se eu perder esse momento também posso me arrepender para o resto da vida. A única certeza que tenho é que nesse exato momento é que eu te quero. — Ela falou enquanto levantava do seu colo.

Ele olhou mais uma vez nos seus olhos, queria ter a certeza que ela estava certa que queria aquilo. Pensou um pouco. Levantou pegou na cintura dela e foi descendo com ela. Parou no caminho, falou algo no ouvido de um cara e saiu da boate, entrando em um carro preto.

Eu queria saber os detalhes do que aconteceu depois da saída do carro, mas nossa bela protagonista realmente conseguiu sua desejada amnésia alcoólica. Acordou pela manhã e estava em um quarto que nunca viu (Sim, todo esse clichê), quanto olhou para o lado estava o cara da outra noite e pelo desconforto que estava sentido nas partes baixas, os dois foram mais longe que deveriam. O seu celular começa a tocar. Thakia vai olhar. 130 LIGAÇÕES! O mundo deve está para acabar. Ela começa a se vestir para sair, pega a sua bolsa tropeça e caí no chão. Derrubando tudo da bolsa, ela recolhe e sai a correr sem nem olhar para trás.

— Agora eu entendi quando as garotas dizem que se sentem usadas por mim. Ela nem ao menos olhou para trás — O cara da gravata fala levantando da cama apanhando uma carteirinha da biblioteca da Universidade — Tudo que ela disse ontem parece ser verdade. Thalia Vaz, espero encontrar você novamente e dessa vez conseguir entrar nos seus planos.

...****************...

Cinco anos depois, Thalia está finalmente voltando para casa, depois se uma longa temporada estudado em Harvard. Verdade, não deu tempo de contar enquanto ela fugia envergonhada do quarto. As 130 ligações eram da Universidade, professores, orientadores, o ex e até o reitor atrás dela para fazer com que ela fosse para Harvard. Aparentemente, os pesquisadores fizeram umas perguntas sobre a pesquisa ao sem futuro do ex-namorada, mas ele não tinha ideia da resposta, acabou tendo que confessar tudo que tinha feito.

Depois de enviada para Harvard como projeto referência de pesquisa, se destacando dentro do Campus, tendo assim a oportunidade de obter toda a sua formação acadêmica que sonhava no exterior. Thalia realizou a sua meta, agora é oficialmente neurocirurgiã, não só isso, também se tornou mãe. A mãe da Kiah.

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