Eles ainda estavam na cama, a luz pálida da manhã entrando pelas frestas das cortinas.
Yaskara se inclinou ligeiramente para a frente, o lençol escorrendo até a cintura.
As costas nuas refletiam a claridade como porcelana sob o toque de Voss.
Ele afastou com cuidado os fios claros do cabelo dela, deixando a nuca exposta, e deslizou os dedos devagar pela pele até o meio das costas.
De início, era apenas carinho.
Mas quando a energia dele se misturou à dela, o ar mudou.
Uma forma dourada começou a se delinear sob a pele — linhas curvas, finas, como circuitos vivos.
A luz pulsava em ritmo orgânico, respirando, reagindo ao toque dele.
O selo.
Ele permaneceu em silêncio, observando o desenho tomar vida.
Cada traço parecia responder à presença dele, como se o reconhecesse — ou o testasse.
A expressão dele endureceu, os olhos azuis se tornando duas lâminas em pensamento.
Ela sentiu o toque dele hesitar.
Por instinto, pegou o travesseiro e o abraçou contra o peito, voltando o rosto para ele.