Na manhã seguinte, dona Lucrécia acordou com um propósito renovado e uma determinação feroz.
O rosto do filho não lhe saía da cabeça — aquele olhar vazio, de um homem que tenta ser forte enquanto o coração sangra por dentro, cada batida parecendo um eco de dor.
A imagem de Luchero, lutando contra as ondas de tristeza que ameaçavam submergi-lo, a inspirou a agir de forma decisiva. Sem hesitar, ela ligou para uma amiga antiga, Sofia, enfermeira voluntária do banco de leite do hospital San Filippo, uma mulher sempre pronta para ajudar em momentos de crise, refletindo a coragem que emanava de Lucrécia.
Enquanto conversavam, a lembrança de outra mulher lhe atravessou o pensamento como um sopro divino, trazendo uma esperança inesperada que a fez sentir que algo bom estava prestes a acontecer.— Sofia, — disse ela, pausando por um instante para organizar suas palavras — acho que encontrei alguém que pode ajudar ainda mais. Uma moça humilde chamada Carmela,