Mundo ficciónIniciar sesiónO DIA EM QUE O AMOR NASCEU DE NOVO
—Uma casa repousava num silêncio morno quando a madrugada se estendeu por inteiro, como um manto suave cobrindo o mundo.—As luzes da cozinha ainda estavam acesas — um hábito de Nicola, que sempre fazia questão de deixá-las assim.—Aquela pequena arte de iluminá-las era um gesto de amor, uma promessa silenciosa para que, se uma das gêmeas se levantasse no meio da noite, o caminho ficasse iluminado e seguro, como um farol em meio à escuridão.—O relógio marcava pouco depois das três da manhã, um momento em que o mundo exterior parecia congelado, e apenas o som suave do vento poderia ser ouvido através das janelas semiabertas.—Foi então que uma dor profunda, firme e distinta fez seu corpo estremecer.—Não era uma dor de susto, nem uma dor comum que perturbava o sono. —Era um chamado poderoso, um sinal inequívoco de que sua vida estava prestes a mudar de forma irreversível.— Ela levou a mão ao ventre, tocan






